sexta-feira, 22 de junho de 2012


"A existência toda é como uma orquestra. Exceto pelos seres humanos, nada está fora de sintonia; tudo está em uma imensa harmonia. É por isso que as árvores têm tanta graça, e os animais, os pássaros... Somente a humanidade se tornou feia, e a razão é que tentamos nos aperfeiçoar, tentamos nos tornar algo.

No momento em que surge o desejo de tornar-se, você fica feio, sai de sintonia, porque a existência conhece somente o ser; tornar-se é uma febre da mente. Os seres humanos nunca estão satisfeitos, e esse descontentamento cria a feiúra, porque as pessoas estão cheias de queixas, somente queixas e nada mais.

As pessoas desejam isso, desejam aquilo e nunca estão satisfeitas; mesmo se obtiverem o que desejam, elas desejarão mais. O "mais" persiste – a mente segue pedindo por mais e mais. Tornar-se é a doença do ser humano.

No momento em que você abandona o tornar-se, subitamente uma música é ouvida. E quando essa música começa a transbordar, a fluir por todo o seu ser e, depois, além de você para outras pessoas, ela se torna um compartilhar. Essa é a graça dos Budas. Eles estão repletos da música interior, da harmonia, e a harmonia continua a transbordar, ela também alcança outras pessoas." Osho


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